Caminho de Luz é um espaço criado, para compartilhar informações e vivências que tem auxiliado o meu processo de autoconhecimento. Estamos vivendo em uma época abençoada, em que a todo momento surgem novas possibilidades de caminhos. Aqui apresento o que surgiu no meu caminho. E se eu puder ajudar em alguma coisa, através do que eu aprendi, me disponho a fazê-lo com muita dedicação, tanto nesse espaço como no consultório onde trabalho com Psicologia e as diversas Terapias que venho aprendendo.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Meu amigo Sai Baba
Hoje é dia 19 de novembro e daqui a pouco haverá uma reunião, de minha família extensiva, para deliberar sobre questões do inventário de minha mãe, que faleceu em outubro de 2011.
Esse tipo de reunião com objetivo de discutir divisão de bens, questões de herança, geralmente se apresentam bastante conflituosas. Por conta disso e por estar próxima a data do aniversário de nascimento do meu amigo Sai Baba (23/11), resolvi ir ao Centro Sai de Vila Isabel, onde haveria uma palestra sobre as Organizações Sai.
O palestrante, que desempenha um papel importante nas organizações, se comovia toda vez que falava do Mestre e disse, segundo o meu entendimento, que com o corpo de Sai Baba já não existindo nesse plano, ficaria mais fácil cultuá-lo dentro do "coração", dentro do si mesmo, integrando a nossa própria existência e nos acompanhando em todos os momentos.
Fui ao Templo na busca de soluções para questões que estavam (estão) impactando meu equilibrio emocional. Pedi ao Baba que acendesse, uma lamparina que fosse, no meu coração.
Num determinado momento, depois de já ter saido do templo, senti uma série de pensamentos e sentimentos confusos tomando conta do meu Ser, de mim (eu pequeno).
Fui ao Templo na busca de soluções para questões que estavam (estão) impactando meu equilibrio emocional. Pedi ao Baba que acendesse, uma lamparina que fosse, no meu coração.
Num determinado momento, depois de já ter saido do templo, senti uma série de pensamentos e sentimentos confusos tomando conta do meu Ser, de mim (eu pequeno).
Nesse momento, meio desanimada, eu afirmei, bastante convicta, que assim Sai Baba não ia poder me ajudar, com o meu campo mental tão cheio de coisas confusas e "não boas". A partir desse instante, meu pensamento começou a se deslocar de fora para dentro e comecei a questionar se o que estava me perturbando era realmente importante para a minha vida ou se era apenas mais uma dessas coisas opcionais, que nos provocam tanto desgaste, mas que depois percebemos que não tem a menor importância.
Me questionei sobre o real impacto em minha vida de um pouco de dinheiro a mais ou a menos, não recusando, de forma alguma, o que o que a vida colocou como um direito material.
Me questionei sobre a honestidade das minhas teses, recheadas de ressentimento.
Me lembrei de quanto a prosperidade sempre esteve presente em minha vida, tanto em termos de ter o suficiente para suprir minhas necessidades, quanto em termos de conhecimento de caminhos espirituais ou de "coincidências" que ocorreram em minha vida que me encaminharam para onde estou hoje.
E pensei que as pessoas se sentem acuadas em certos momentos pelo medo de perderem bens, de verem modificadas situações que, por terem durado muito tempo, passaram a considerar como imexíveis ou imutáveis.
É como se eu tivesse sido tocada por uma espécie de compaixão (considerando-se que eu já tenha entendimento do que seja isso), ou de uma compreensão das dificuldades do outro, coisa que eu me recusava a ver, por estar envolvida num sentimento confuso, de haver sido lesada, de alguma forma, por alguns dos membros da família, por decisão de nossa mãe.
Mas, principalmente, e isso eu compreendi nesse momento em que escrevo, essa compreensão diz respeito mais a minha libertação do que aos outros propriamente dito. É uma benção para minha vida me libertar desses ressentimentos, dessas mágoas e desses sentimentos e vontades de competir pelo amor de uma mãe que nem existe mais em corpo na Terra.
Dormi com os cordões da Amma, do Sai Baba e do Inácio de Loyola (comprado no João de Deus), lembrei da Christine Day, das Frequências de Brilho, joguei Vibutti na minha cama e pedi ao Mestre Sai Baba que estivesse comigo todo tempo.
Estou escrevendo isso tudo para dizer para mim mesma e para quem quiser ouvir, as seguintes coisas:
Dormi com os cordões da Amma, do Sai Baba e do Inácio de Loyola (comprado no João de Deus), lembrei da Christine Day, das Frequências de Brilho, joguei Vibutti na minha cama e pedi ao Mestre Sai Baba que estivesse comigo todo tempo.
Estou escrevendo isso tudo para dizer para mim mesma e para quem quiser ouvir, as seguintes coisas:
1) Sai Baba não está no Centro Sai, Amma não está na Índia, Inácio de Loyola em Abadiânia e assim por diante - com isso não digo que não frequentarei mais esses lugares, excetuando-se a Índia, para onde nunca fui;
2) Não é preciso que estejamos com o nosso campo totalmente limpo para que esses "Expansores de Campo de Consciência" atuem sobre nós: o simples mencionar da nossa intenção de que desejamos que ele interfira na nossa vida, nos mostrando melhores caminhos, o melhor que existe em nós, serve como o melhor detonador da nossa Essência Divina. Muitos vão dizer que é crença, mas eu digo que é energia Divina em ação.
Uma outra coisa que quero registrar aqui, é que não devemos nos ater em nossa personalidade atual e nos julgar ou condenar, por termos defeitos ou por não conseguir acessar o nosso Divino todo tempo. Isso tudo faz parte do caminho. Nós devemos sim, e isso será sempre muito saudável, pedir carona na iluminação desses seres para nos livrarmos dessas bagagens inúteis que só nos causam sofrimento e dor.
Uma última coisa, também baseada no que falou o palestrante da Organização Sai, é que Deus sempre nos disponibiliza o que esperamos receber. Se esperamos receber dificuldades, tudo será sempre difícil para nós; se quisermos ou acreditamos que na vida só vale quem tem dinheiro, isso vai ser a tônica de sua vida e assim por diante.
Mas, se quisermos Deus o tempo todo, nós estaremos abertos pra sentir Deus o tempo todo e Ele estará se manifestando dentro e fora de nós, em todas as coisas, e tudo com que tivermos contato serão sagradas para nós, porque sempre veremos nela o Criador:
NAMASTE: O DEUS QUE VIVE EM MIM SAUDA O DEUS QUE VIVE EM VOCÊ
Uma última coisa, também baseada no que falou o palestrante da Organização Sai, é que Deus sempre nos disponibiliza o que esperamos receber. Se esperamos receber dificuldades, tudo será sempre difícil para nós; se quisermos ou acreditamos que na vida só vale quem tem dinheiro, isso vai ser a tônica de sua vida e assim por diante.
Mas, se quisermos Deus o tempo todo, nós estaremos abertos pra sentir Deus o tempo todo e Ele estará se manifestando dentro e fora de nós, em todas as coisas, e tudo com que tivermos contato serão sagradas para nós, porque sempre veremos nela o Criador:
NAMASTE: O DEUS QUE VIVE EM MIM SAUDA O DEUS QUE VIVE EM VOCÊ
Um abraço e que Deus ilumine nossos caminhos
Eu sou Nice de Toledo Gomes
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
De volta ao Kyol Che
Como já escrevi em texto anterior, participei do Retiro de Meditação Kyol Che em 2010. Neste ano de 2012 tive a oportuidade de partiipar novamente desse Retiro.
Uma da grandes propostas desse trabalho é dar um tempo para si mesmo, se desligando do cotidiano, que nos envolve de uma forma tal, que passamos a não prestar atenção ao que acontece conosco.
É essencial, nessa época em que milhões de informações alimentam nossa mente, que paremos e escutemos nosso Espírito, nossa Presença Eu Sou, nosso Eu Superior ou nossa Consciência Divina, demos o nome que quisermos dar, a essa nossa parcela que sabe que é a Divindade.
Nesse Retiro somos levados a observar tudo que se passa na "nossa" mente. Permanecendo espectadores, o que vemos é um movimento constante de pensamentos que nos lembram situações do passado, projetam possíveis futuros, que nos condenam, censurando atitudes que tomamos, ou nos atribuindo valores, positivos ou negativos, que quase sempre não são baseados na realidade, nos acusando ou elogiando, utilizando dados criados por uma imaginação desenfreada, que tenta compensar nossos fracassos, com imagens de supervalorização. Podemos nos ver lutando com alguém ou tendo uma conversa animada com outra pessoa, ou nos justificando por atos não muito louváveis. O número de situações que mente pode nos mostrar é infinito e quase tudo que ela nos mostra não tem um fundamento real, são hipóteses, suposições, expressão de desejos os mais variados.
Observando esse movimento frenético e enlouquecido de nossa mente podemos nos tornar cientes de que muitas das nossas ações no mundo não são ações, mas são reações baseadas nas hipóteses dessa "nossa" mente, que não se preocupa com a veracidade, ou mesmo existência, das situações ou dos fatos que levaram àquela nossa ação no mundo (reação).
No momento em que percebemos como somos manipulados por verdadeiras novelas escritas por "nossa" mente, podemos escolher entre dois caminhos: podemos considerar que não somos manipulados e que tudo isso é uma grande besteira de gente que não tem o que fazer e vê chifre em cabeça de burro, ou tomamos uma atitude para que possamos assumir a nossa vida, para que passemos a agir de acordo com e o nosso Ser verdadeiro, saindo da ilusão das invenções da mente.
Muitos Mestres nos alertam que a mente pode ser um maravilhoso instrumento de crescimento, quando a serviço do Verdadeiro Ser, mas quando ela se torna a tomadora de decisões na nossa vida, estamos "fritos" (minha expressão e não dos mestres!), Ao escolhermos a mente como nossa guia , provavelmente nosso caminho será coberto de problemas, de entraves, de mal-entendidos e de sofrimentos.
Porém, esolhermos o caminho que nos aponta nosso Espírito, não quer dizer que vamos evitar que acontecimentos dolorosos ocorram, porque isso é impossível nessa Terra em que vivemos. Poderemos sim, reduzir o sofrimento ao mínimo indispensável, como no caso de perdas de entes queridos, que retornam ao mundo dos Espíritos, ou ainda despedidas de pessoas que vão para lugares distantes ou de doenças que possam ocorrer. Porém, mesmo nesses casos o sofrimento fica diminuído, quando não nos permitimos sofrer mais do que o necessário: o simples fato de que não ficaremos imaginando que "se tivéssemos feito diferente, o desfecho poderia ter sido outro" reduz muito a dor. Viveríamos a realidade do que É e não supostas outras realidades que a mente teima em nos mostrar como possíveis.
A observação dos pensamentos, possível apenas nos momentos em que nos damos um tempo, nos coloca a par da realidade em que vivemos, a da imaginação da mente.
Nesse Retiro de meditação, especificamente, somos orientados por Samvara Bodewig, que nos ensina métodos para que essa mente possa sair do controle de nossas vidas. Ela pode ser educada a ficar mais calma, quando lhe retiramos energia. Ela pode passar a ser a grande colaboradora do nosso Espírito, nas vivências na matéria, auxiliando o planejamento e concretização de ações decididas pelo Espírito e não por ela, mente.
Nesse segundo Retiro, consegui melhor do que no primeiro perceber esse jogo da mente e atualmente estou um pouco mais no meu Espírito, mas devo dizer que não devo isso somente ao Retiro de Meditação, mas às aulas e vivências de Gasparetto, ao desenvolvimento da sensibilidade que também é conhecida como mediunidade, às regressões que fiz, aos florais que tomei, ao trabalho de Psicoterapia que realizo, ao que aprendo nos livros de Osho, Huberto Rohden, Joel Goldsmith, Pietro Ubaldi, no Evangelho, em tantos livros espiritualistas e em tantas outras fontes que abundam no mundo.
O Kyol Che é, para mim, a parada necessária para que tudo que entrou em contato comigo possa ser digerido e integrado ou descartado.
Agradeço as Graças recebidas do Universo.
Que eu possa me abrir cada vez mais para que as bençãos, que estão destinadas a mim, possam encontrar seu alvo.
Que Deus, seja lá que nome tenha, nos abençoe sempre.
Como já escrevi em texto anterior, participei do Retiro de Meditação Kyol Che em 2010. Neste ano de 2012 tive a oportuidade de partiipar novamente desse Retiro.
Uma da grandes propostas desse trabalho é dar um tempo para si mesmo, se desligando do cotidiano, que nos envolve de uma forma tal, que passamos a não prestar atenção ao que acontece conosco.
É essencial, nessa época em que milhões de informações alimentam nossa mente, que paremos e escutemos nosso Espírito, nossa Presença Eu Sou, nosso Eu Superior ou nossa Consciência Divina, demos o nome que quisermos dar, a essa nossa parcela que sabe que é a Divindade.
Nesse Retiro somos levados a observar tudo que se passa na "nossa" mente. Permanecendo espectadores, o que vemos é um movimento constante de pensamentos que nos lembram situações do passado, projetam possíveis futuros, que nos condenam, censurando atitudes que tomamos, ou nos atribuindo valores, positivos ou negativos, que quase sempre não são baseados na realidade, nos acusando ou elogiando, utilizando dados criados por uma imaginação desenfreada, que tenta compensar nossos fracassos, com imagens de supervalorização. Podemos nos ver lutando com alguém ou tendo uma conversa animada com outra pessoa, ou nos justificando por atos não muito louváveis. O número de situações que mente pode nos mostrar é infinito e quase tudo que ela nos mostra não tem um fundamento real, são hipóteses, suposições, expressão de desejos os mais variados.
Observando esse movimento frenético e enlouquecido de nossa mente podemos nos tornar cientes de que muitas das nossas ações no mundo não são ações, mas são reações baseadas nas hipóteses dessa "nossa" mente, que não se preocupa com a veracidade, ou mesmo existência, das situações ou dos fatos que levaram àquela nossa ação no mundo (reação).
No momento em que percebemos como somos manipulados por verdadeiras novelas escritas por "nossa" mente, podemos escolher entre dois caminhos: podemos considerar que não somos manipulados e que tudo isso é uma grande besteira de gente que não tem o que fazer e vê chifre em cabeça de burro, ou tomamos uma atitude para que possamos assumir a nossa vida, para que passemos a agir de acordo com e o nosso Ser verdadeiro, saindo da ilusão das invenções da mente.
Muitos Mestres nos alertam que a mente pode ser um maravilhoso instrumento de crescimento, quando a serviço do Verdadeiro Ser, mas quando ela se torna a tomadora de decisões na nossa vida, estamos "fritos" (minha expressão e não dos mestres!), Ao escolhermos a mente como nossa guia , provavelmente nosso caminho será coberto de problemas, de entraves, de mal-entendidos e de sofrimentos.
Porém, esolhermos o caminho que nos aponta nosso Espírito, não quer dizer que vamos evitar que acontecimentos dolorosos ocorram, porque isso é impossível nessa Terra em que vivemos. Poderemos sim, reduzir o sofrimento ao mínimo indispensável, como no caso de perdas de entes queridos, que retornam ao mundo dos Espíritos, ou ainda despedidas de pessoas que vão para lugares distantes ou de doenças que possam ocorrer. Porém, mesmo nesses casos o sofrimento fica diminuído, quando não nos permitimos sofrer mais do que o necessário: o simples fato de que não ficaremos imaginando que "se tivéssemos feito diferente, o desfecho poderia ter sido outro" reduz muito a dor. Viveríamos a realidade do que É e não supostas outras realidades que a mente teima em nos mostrar como possíveis.
A observação dos pensamentos, possível apenas nos momentos em que nos damos um tempo, nos coloca a par da realidade em que vivemos, a da imaginação da mente.
Nesse Retiro de meditação, especificamente, somos orientados por Samvara Bodewig, que nos ensina métodos para que essa mente possa sair do controle de nossas vidas. Ela pode ser educada a ficar mais calma, quando lhe retiramos energia. Ela pode passar a ser a grande colaboradora do nosso Espírito, nas vivências na matéria, auxiliando o planejamento e concretização de ações decididas pelo Espírito e não por ela, mente.
Nesse segundo Retiro, consegui melhor do que no primeiro perceber esse jogo da mente e atualmente estou um pouco mais no meu Espírito, mas devo dizer que não devo isso somente ao Retiro de Meditação, mas às aulas e vivências de Gasparetto, ao desenvolvimento da sensibilidade que também é conhecida como mediunidade, às regressões que fiz, aos florais que tomei, ao trabalho de Psicoterapia que realizo, ao que aprendo nos livros de Osho, Huberto Rohden, Joel Goldsmith, Pietro Ubaldi, no Evangelho, em tantos livros espiritualistas e em tantas outras fontes que abundam no mundo.
O Kyol Che é, para mim, a parada necessária para que tudo que entrou em contato comigo possa ser digerido e integrado ou descartado.
Agradeço as Graças recebidas do Universo.
Que eu possa me abrir cada vez mais para que as bençãos, que estão destinadas a mim, possam encontrar seu alvo.
Que Deus, seja lá que nome tenha, nos abençoe sempre.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
O abraço de Amma: Mata Amritanandamayi

Existem experiências em nossas vidas, que nos ensinam, em apenas um instante, o que levaríamos muito tempo para entender em teoria; talvez até nem possamos entender fora da experiência. Esse aprendizado nunca é esquecido.
Certo dia eu fui a um hotel em São Conrado para abraçar Amma. Tinha visto uma entrevista com a atriz Patrícia Travassos sobre esse abraço. Cheguei ao evento cheia de expectativa. Esperei numa fila enorme em que fomos divididos em fileiras e a cada momento entrava uma delas. Esperamos, muito tempo eu e meu marido, até que chegou o momento do abraço. Fomos abraçados juntos e ela falou muitas coisas que eu não entendi.
Chegou e foi tão rápido que não deu nem o gostinho.
Que decepção!
Tanto tempo esperando e...na verdade eu não senti nada...
Fomos para casa apenas com o sentimento medíocre de que pelo menos tínhamos ido ver a tão famosa Amma. Pelo menos já sabíamos que não valia a pena encarar tão grande fila para abraçá-la. Era tudo lenda de devotos.
Certo dia eu fui a um hotel em São Conrado para abraçar Amma. Tinha visto uma entrevista com a atriz Patrícia Travassos sobre esse abraço. Cheguei ao evento cheia de expectativa. Esperei numa fila enorme em que fomos divididos em fileiras e a cada momento entrava uma delas. Esperamos, muito tempo eu e meu marido, até que chegou o momento do abraço. Fomos abraçados juntos e ela falou muitas coisas que eu não entendi.
Chegou e foi tão rápido que não deu nem o gostinho.
Que decepção!
Tanto tempo esperando e...na verdade eu não senti nada...
Fomos para casa apenas com o sentimento medíocre de que pelo menos tínhamos ido ver a tão famosa Amma. Pelo menos já sabíamos que não valia a pena encarar tão grande fila para abraçá-la. Era tudo lenda de devotos.
Dia seguinte: Acordei e na hora do café da manhã, estava eu lá com meu marido. Foi aí que percebi que algo havia acontecido: nós não estávamos discutindo e estávamos conseguindo conversar, coisa que estava sendo difícil há alguns dias. Algo havia de diferente no meu modo de me expressar. Não sentia impaciência na minha fala. Surgiu um sentimento bom de estranheza e desconhecimento de mim.
A explicação para tudo que aconteceu é bastante simples e ao mesmo tempo é uma chave para que possamos processar mudanças importantes em nossas vidas.
A explicação para tudo que aconteceu é bastante simples e ao mesmo tempo é uma chave para que possamos processar mudanças importantes em nossas vidas.
No instante do abraço eu tinha uma expectativa tão grande de que eu sentiria algo tão marcante, que não percebi a mudança. Perdi meu tempo a falar sobre a decepção do encontro ao invés de silenciar para que a energia que havia recebido pudesse atuar em mim. Como uma boa ocidental deixei minha mente analisar criticamente toda aquela experiência. Independentemente da minha postura, que deve ter atrapalhado muito o processo, a energia foi tão intensa que conseguiu romper a barreira imposta por mim mesma. Imagina se eu tivesse ajudado a espiritualidade, o que não poderia ter sido mobilizado de amor dentro de mim? Se soubéssemos o quanto impedimos que a espiritualidade nos auxilie! Ficaríamos chocados ao descobrir que poderíamos ter recebido tanto e teríamos sido mais felizes, mais plenos, e que poderíamos ter aberto os canais para receber tudo que mais desejamos em nossas vidas.
Agradeço seu carinho
Nice de Toledo Gomes
http://www.ammabrasil.org/
Agradeço seu carinho
Nice de Toledo Gomes
http://www.ammabrasil.org/
Mauro Kwitko: A bebida alcoólica – quem nos viciou e vicia os nossos filhos?
Em 19 de agosto de 2011 08:10, mauro kwitko <maurokwitko@yahoo.com.br> escreveu:
A bebida alcoólica – quem nos viciou e vicia os nossos filhos?
O consumo de álcool é um hábito antigo que, um dia, vai desaparecer da face da Terra. E aí a bebida alcoólica receberá o mesmo status das drogas hoje consideradas ilícitas, será ilegal. Todas as bebidas alcoólicas, o vinho, a cerveja, o whisky, a vodka, a cachaça, e todas as outras bebidas alcoólicas só tem um objetivo: embebedar as pessoas. O álcool é a porta inicial para o uso das drogas chamadas ilícitas, junto com o cigarro. Depois dela e do cigarro, geralmente vem a maconha, depois a cocaína, e por aí vai. Todos nós fomos e somos criados em uma sociedade em que o seu uso é além de permitido, incentivado e estimulado. Alguém recorda alguma festa em sua casa, desde que era criança, em que não havia bebida alcoólica? E hoje em dia, isso não continua? Nós fomos habituados a acreditar que o uso da bebida alcoólica é algo normal e fazemos o mesmo com nossos filhos e netos, ou seja, nos venderam essa idéia e nós continuamos vendendo-a. Agregando isso ao incentivo maciço da mídia para o uso de bebida, nós crescemos sendo viciados e vamos viciando as novas gerações.As manobras de divulgação e venda utilizadas pelo marketing, cuidadosamente planejadas, são baseadas no conhecimento de que quanto mais precoce é o consumo entre os jovens, maior é a possibilidade de cativá-los, por isso a publicidade é feita prioritariamente sobre os pré-adolescentes, os adolescentes e os adultos jovens, associando o ato de beber ao sucesso nos esportes, nas conquistas afetivas e no progresso financeiro, quando o que ocorre é o oposto, ou seja, quem bebe vai mal nos esportes, mal na vida afetiva, mal nos estudos e mal na vida profissional. Como os fabricantes de bebida alcoólica e as agências de publicidade conseguem convencer uma grande parcela de jovens e adultos de que beber faz bem e traz sucesso, é algo difícil de entender.Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool é uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter um grande potencial para desenvolver dependência. O álcool é a única droga psicotrópica que tem seu consumo admitido e incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada quando comparado com as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, que considera “beber moderadamente” como algo normal, o consumo freqüente de bebidas alcoólicas é um grave problema. Alcoolismo não é apenas viver bêbado, é beber todos os dias, mesmo que seja apenas uma cervejinha, uma taça de vinho, uma dose de whisky, uma caipirinha, etc. O ato de beber todos os dias caracteriza o vicio no álcool.
No Brasil, o consumo regular de bebida alcoólica inicia comumente a partir dos 14 anos de idade, causado pelo exemplo dos próprios pais e familiares, bebedores diários ou freqüentes em casa e em todas as festas. As nossas crianças são expostas desde a mais tenra idade a esse exemplo, e além disso, sendo estimuladas ao consumo através das rádios e das televisões. A propaganda da cerveja no Brasil é extremamente agressiva, endereçada prioritariamente às crianças e aos adolescentes, visando viciá-las o mais cedo possível. Se com isso forem mal no colégio, se ficarem doentes, se sofrerem acidentes, se destruírem suas famílias, isso não importa, o que importa é ganhar dinheiro, festejar o aumento do consumo, abrir novas fábricas sempre com a presença da imprensa comemorando aquele evento e de muitos políticos discursando e aparecendo nos jornais e nas televisões sorridentes por esse grande avanço do “progresso social”. Afinal, são mais empregos, mais impostos, mas a que custo? Doença, acidentes, mortes. Mas isso não importa, o que importa é ganhar dinheiro.Os adolescentes que bebem com alguma freqüência, geralmente têm pai, mãe e familiares que também ingerem álcool com alguma ou bastante freqüência. O consumo inicia vendo-os bebendo nas festas, porque fomos criados em uma sociedade que não consegue imaginar uma festa sem bebida, em casa à noite “para agüentar o tranco”, nos finais de semana “para relaxar”, para “comemorar” uma conquista profissional ou financeira, para “festejar a vitória do seu time” ou para “esquecer a derrota”, para “brindar” nos aniversários, no Natal, no Ano Novo, enfim, qualquer festa ou acontecimento é sempre associado ao ato de beber.E quando um jovem torna-se viciado em bebida alcoólica, pelo mau exemplo dos adultos e por ação da propaganda nas rádios, nas televisões, nos jornais, simplesmente está reproduzindo com a veemência dessa faixa etária, o mesmo comportamento de sua família e de quase todas as famílias, o que aprendeu desde criança vendo em sua casa e nas festas, o que lhe ensinaram e continuam lhe ensinando, o que lhe dizem seus ídolos do esporte, sempre sorrindo, sempre vencedores, com um copo ou uma latinha na mão, o que enxerga nos outdoors nos campos de futebol, nos carros de corrida. Enfim, nós viciamos os nossos filhos ou permitimos que os fabricantes de bebida alcoólica e algumas agências de publicidade o façam, com o beneplácito dos nossos governos, e depois os levamos aos psicoterapeutas para curar seu vício, criado, incentivado e permitido por nós mesmos, pela nossa irresponsabilidade e omissão.A mensagem que incutimos neles, desde crianças, e que alguns meios de comunicação se encarregam com extrema competência de confirmar, baseado no interesse de vender e ganhar dinheiro, é de que temos de relaxar com algo, temos de nos ativar com algo, temos de comemorar as vitórias com algo e esquecer com algo as derrotas, preparando o campo propício para, simplesmente, o jovem, curioso, um dia mudar o objeto do consumo e passar, então, para as chamadas drogas: a cannabis, a cocaína, o crack e outras coisas. Mas quem viciou ou permitiu que viciassem os nossos jovens? Nós viciamos os nossos filhos nas drogas lícitas e depois infernizamos a nossa vida e muitas vezes acabamos com a vida deles, quando, simplesmente, agregam um “i” e passam a consumir as drogas ilícitas. A única diferença é um “i”.Uma criança que cresce vendo seus pais e familiares bebendo, comemorando vitórias, derrotas, aniversários e festas em geral, começa a apreender como é essa vida de adulto, o que os adultos fazem, como eles fazem, e acreditam, então, que isso é o certo. E aliado a esse exemplo que damos a eles, as estratégias de vendas da indústria de bebida, principalmente da cerveja, estimula o consumo precoce dela entre crianças e adolescentes para viciá-los. Seguindo o nosso próprio exemplo, a publicidade passa uma imagem de festa, e alegria e de diversão associada à cerveja e, esmerando-se ainda mais, atua na área da sexualidade e do sucesso afetivo e profissional. A aparência é de incentivo à cultura, apoio às festas populares, de alegria, mas a finalidade é uma só: embebedar a todos e aumentar o número de usuários da droga. Ou seja, os governos permitem e nós concordamos, e muitas vezes participamos, de uma tática perversa de nos drogar e aos nossos filhos, sob os mais simpáticos e coloridos disfarces.Os fabricantes de bebida alcoólica, indiferentes ao mal que provocam, sem amor ou consideração pelos jovens, visando apenas o lucro, incentivam eventos em que a promoção da bebida alcoólica é muito forte, e transformam manifestações culturais em estratégia de venda. O importante não é o evento, não é a cultura, o que importante é vender e ganhar muito dinheiro. Se algum jovem saindo dali, embriagado, bater o carro e ficar aleijado ou morrer, isso não importa, o que importa para o fabricante e o pessoal do marketing é quantas caixas venderam, quanto dinheiro ganharam, isso é festejado por eles, em seus escritórios, entre risadas e comemorações, enquanto os jornais, as rádios e as televisões noticiam os acidentes, as mortes, os assassinatos, provocados pelo uso da bebida alcoólica, mas para aliviar a sua consciência, também associam-se às campanhas anti-álcool, numa demonstração de como é possível adorar a dois Senhores.Nenhuma campanha antidroga funcionará enquanto os pais não pararem de ensinar os seus filhos a beber, parando eles mesmos de usar essa droga, enquanto algumas agências de publicidade, parceiras dos fabricantes das drogas, não pararem de colaborar com a venda delas e os meios de comunicação não se recusarem a veicular anúncios dessas drogas. É uma grande hipocrisia afirmar que a maconha é a porta de entrada para as drogas: é a bebida alcoólica e o cigarro. Elas é que abrem a porta para a maconha, a cocaína e outras. Qualquer pai ou mãe que beba, diariamente ou freqüentemente, qualquer quantidade de bebida alcoólica e fume cigarro, não possui uma autorização interna para condenar seu filho se ele também beber, fumar cigarro ou usar qualquer outra droga.Algumas agências de publicidade, buscando anunciantes sem nenhum critério a não ser o de ganhar muito dinheiro, ficarem famosas e disputar o prêmio de Melhor Agência do Ano, divulgam qualquer coisa, ajudam a vender qualquer coisa, cigarro, bebida, produtos supérfluos, “alimentos” artificiais, vale tudo. As propagandas de bebida alcoólica mostram modelos ou cantoras seminuas, ganhando dinheiro e vendendo sua alma, segurando garrafas geladas, com a espuma da cerveja transbordando dos copos e das canecas, numa celebração de festa, sexualidade e alegria. Alguns jogadores de futebol transmitem a mesma mensagem, de que o importante é festa, sexualidade, alegria, e eles são vencedores, ganham salários milionários, qual o jovem que não gostaria de estar em seu lugar, ser famoso, ganhar muito dinheiro, ter todas as mulheres aos seus pés, e eles conseguiram tudo isso porque bebem cerveja, são vencedores porque bebem, estão sempre sorrindo, felizes, realizados! Vários cantores e cantoras participam desse crime, fazendo propaganda de cerveja, sempre sorrindo, adoecendo e matando os jovens, arrasando as vidas de pais e famílias, em troca de algumas moedas de ouro.A mensagem que nossos jovens recebem desde criança em casa, nas festas familiares, na televisão que nós permitimos que eles assistam livremente, é de que, onde houver festas e pessoas, é obrigatória a presença das bebidas alcoólicas. É inviável uma festa, uma comemoração, sem álcool. Nós embebedamos nossos filhos com nosso exemplo e conivência e depois choramos quando eles viram bêbados ou drogados.
Telefones do consultório - 51.3264.3046 - 9965.8935
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Brahma, o criador; Vishnu, o preservador; e Shiva, o destruidor
Três aspectos da natureza
O culto a Deus em tempos pré-históricos começou pelo medo que o homem tinha diante das forças da natureza. Quando chovia excessivamente, as inundações matavam muita gente. Aterrorizado, o homem passou a acreditar que a chuva, o vento e outras forças naturais fossem deuses.
Mais tarde, os seres humanos perceberam que a natureza opera de três modos: criando, preservando e dissolvendo. A onda que se levanta no oceano exemplifica o estado de criação: pairando por um momemto na crista do mar, acha-se no estado de preservação; e, mergulhando de novo nas águas profundas, passa para o estado de dissolução.
Assim como Jesus viu a força universal do mal personificada em Satã, também os grandes rishis viram as forças universais de criação, preservação e dissolução personificadas em formas definidas. Os sábios de outrora chamaram-nas de Brahma, o criador; Vishnu, o preservador; e Shiva, o destruidor.
Esses poderes primevos foram criados como projeções do espírito imanifestado, a fim de dar sequência a Seu infinito drama universal, enquanto Ele, como Deus transcendente à criação, permanece sempre oculto por trás da consciência desses poderes. Em épocas de dissolução cósmica, toda criação e suas vastas forças ativadoras voltam a dissolver-se no Espírito. Ali repousam, até serem reconvocadas pelo Grande Diretor para reiciarem seus papéis.
Um caso sobre Brahma, Vishnu e Shiva
Na Índia, há um conto popular sobre Brahma,Vishnu e Shiva. Estavam os três jactando-se de seus tremendos poderes. De súbito, um menino apareceu e disse a Brahma: "o que você cria?" "Tudo", respondeu Brahma majestosamente. A criança perguntou aos outros dois deuses qual a função deles. "Nós preservamos e destruimos tudo", eles responderam.
O pequeno segurava na mão um fiapo de palha, quase do tamanho de um palito de dentes. Colocando-se diante de Brahma, ele perguntou: "Pode criar uma hastezinha de palha igual a essa?" Após um prodigioso esforço, Brahma descobriu, para sua surpresa, que não podia. O garoto voltou-se, então, para Vishnu e pediu-lhe que preservasse a palha, que lentamente começava a se desfazer sob o olhar fixo do menino. Os esforços de Vishnu para mantê-la íntegra, foram infrutíferos. Finalmente, o pequeno desconhecido reproduziu o fiapo de palha e pediu a Shiva que o destruisse. Por mais que Shiva tentasse aniquilá-lo, porém, o fragmento de palha permaneceu intacto.
O menino voltou-se de novo para Brahma: "Você me criou?", perguntou ele. Brahma pensou e pensou; não podia recordar-se de haver criado aquele menino extraordinário. De repente, o garoto desapareceu. Os três deuses despertaram de sua ilusão e se lembraram de que, por trás do poder deles, havia um poder maior.
"A eterna busca do homem: Como perceber Deus na vida diária" Paramahansa Yogananda, pag.3-4
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