Caminho de Luz é um espaço criado, para compartilhar informações e vivências que tem auxiliado o meu processo de autoconhecimento. Estamos vivendo em uma época abençoada, em que a todo momento surgem novas possibilidades de caminhos. Aqui apresento o que surgiu no meu caminho. E se eu puder ajudar em alguma coisa, através do que eu aprendi, me disponho a fazê-lo com muita dedicação, tanto nesse espaço como no consultório onde trabalho com Psicologia e as diversas Terapias que venho aprendendo.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Como ser feliz?

Hoje cedo eu li essa postagem, no facebook, essa oração em que se entrega a Deus a própria vida e a da família.
Li também uma outra postagem que trazia a letra da música do Chaplin, expressando a dor de alguém que havia perdido um outro alguém muito querido.:
Sorri quando a dor te torturar, E a saudade atormentar, Os teus dias tristonhos vazios;
Sorri quando tudo terminar, Quando nada mais restar, Do teu sonho encantador;
Sorri quando o sol perder a luz, E sentires uma cruz, Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor, E ao notar que tu sorris, Todo mundo irá supor, Que és feliz...
Todos os dias entramos em contato com pessoas que estão passando por momentos de profunda dor. Todos os dias assistimos, em telejornais, a situações mais dramáticas e as dores mais impossíveis de se supor. Se somos pessoas engajadas e participantes nas discussões dos problemas sociais, entramos em contato com outro tipo de sofrimento que é o saber da extrema corrupção que perpassa todos os segmentos de nossa sociedade.
Andando um dia, numa rua qualquer do Rio, eu vi uma pessoa, bem vestida, interessada em comprar um celular de uma mulher que trazia uma criança no colo. Ao fundo podia-se observar um homem sujo e mal vestido, acompanhando atentamente a transação, como se fosse o dono do celular que estava sendo vendido. Provavelmente o objeto era fruto de roubo, seguido ou não de homicídio. Tive vontade de interferir, de peguntar àquele possível comprador, se ele estava consciente do que estava fazendo, mas tive medo, porque sempre passo por aquele local. Deixar de fazer algo que consideramos correto, por medo, também nos causa uma outra espécie de dor.
Perder um ente querido, se sentir inadequado, cuidar de pessoas queridas que passam por dificuldades inimagináveis, ter medo e paralisar, enlouquecer, entristecer...como não sucumbir ao sofrimento? Como encontrar felicidade nesse mundo conhecido como um mundo de provas e expiações?
Hoje eu acredito que a única forma de ser feliz é a entrega irrestrita a essa força que vive dentro e fora de nós, que é conhecida por diversos nomes - Deus, Eu superior, Grande Arquiteto do Universo, que pode fazer com que compreendamos que o que está fora de nós, seja sentido como apenas mais uma experiência que nos vai ensinar o que temos que aprender. É como se fosse uma paisagem criada, com os personagens e as histórias necessárias ao nosso despertamento.
Joana de Angelis (psicóloga que se manifesta através da mediunidade de Divaldo Franco) nos diz que, nesse planeta, é impossível evitar o sofrimento. Existe a morte e as doenças decorrentes da necessidade de vivermos em corpos que se degeneram. Existe o distanciamento, seja puramente a distância que separa seres que se gostam, as separações por incompatibilidade de ilusões, comumente chamado de incompatibilidade de gênio, etc, etc, etc. Seria impossível enumerar a quantidade de coisas que trazem sofrimento. Mas Joana diz também que permanecer no sofrimento é opcional.
Saindo de Joana e retornando ao discurso livre, eu sinto que o choque que os acontecimentos nos impõe, a surpresa do inesperado, a dor aguda que o evento nos causa, deve ter um tempo de vida limitado, para o nosso próprio bem. Permitir que a cada momento de recordação, a dor invada nosso campo energético, com a mesma intensidade do momento do evento é suicídio, é recusa da realidade, é ignorar que a maior das Leis que regem o universo é a Lei do aprendizado, que é a Lei do espírito: enquanto não aprendermos o que temos que aprender, vamos continuar tendo experiências que nos levem a esse aprendizado.
Compreenda, aceite e se livre da dor: essa é a única conclusão a que posso chegar. Não aceitar é bloquear o fluxo de energia do seu corpo, provocando a fixação da experiência no corpo, como se o evento estivesse se repetindo a todo momento, da mesma forma. Dessa forma consigo responder a uma pergunta que me faço sempre: porque as pessoas ficam marcadas pela experiência de formas diferentes? Para mim, essa resposta está na aceitação.
Não aceitar as experiências é acelerar a morte, mantendo o desequilíbrio marcado no corpo sob a forma de doenças ou bloqueios de energia que acabam gerando disfunções nos diversos sistemas que compõe o corpo humano. Aceitar é permitir que a energia corporal volte a fluir com liberdade, garantindo a oxigenação correta de todas as células e o apropriado funcionamento dos diversos sistemas do organismo.
Aceitar é saber que nada poderia ocorrer de forma diferente do que ocorreu. É não se iludir, com pensamentos de cobrança de atitudes que não poderíamos ter tomado. Aceitar é não responsabilizar pessoas por atitudes que não tomaram, porque se fosse possível elas teriam feito. Aceitar é saber que existe muita coisa que sequer supomos a sua existência. Aceitar é não se supor vítima do mundo, é saber que no mundo existe uma justiça que não conseguimos entender, mas que existe e atua através dos inúmeros elementos que compõe esse sistema planetário.
Na medida em que desenvolvemos essa capacidade de aceitação, vamos aumentando a nossa capacidade de sermos felizes. Porque? Porque nossos corpos e suas capacidades de viver as experiências estarão preservadas, o que significa que poderemos também receber estímulos de experiências positivas, sejam elas físicas, emocionais ou espirituais! Não precisaremos mais viver presos na experiência "ruim", Poderemos começar a sentir o que os orientais nos dizem o tempo todo: TUDO PASSA. nem o que consideramos bom, nem o que consideramos mau, podem permanecer como bloqueadoras do nosso fluxo de energia, porque o corpo nos foi legado para viver experiências e não para ficarmos parados em nenhuma delas. Qual é a regra do mundo: APRENDER, APRENDER E APRENDER e para manter isso tudo em movimento temos que ACEITAR, ACEITAR E ACEITAR.
Devo dizer aqui para finalizar esse texto, que aprendi muita coisa escrevendo. Iniciei com um sentimento de que o post do face sob entrega era um pouco um lugar comum, algo vazio e sem sentido, só existindo com o objetivo de consolar. Termino o texto com o sentimento de que faz muito sentido para mim a entrega. Passa a ser a diferença entre cumprir o que vim fazer e não cumprir. Sinto-me feliz e agradecida.
Grande abraço e que possamos ser felizes.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Permita o amor e aceite também o ódio (Osho)
Permita o amor e aceite também o ódio (Osho através do tradutor do Osho)
(Um sannyasin faz uma pergunta ao Osho a respeito de seu relacionamento, o qual está gerando algum ódio e agressão de ambos os lados.)
Mm, isso é natural. Quando você permite que o amor venha à tona, o ódio também vem. É por isso que muitas pessoas reprimem seu amor – porque lhes foi ensinado a reprimir o ódio e ambos são aspectos da mesma energia. Eles não são dois; eles são um. Assim, quando o amor vem à tona, o ódio também vem, e se você reprimir o ódio, o amor também será reprimido simultaneamente.
Se você compreender isso, não irá pensar em termos de querer ou não querer. Isso é um fato. O seu querer ou não querer não fará qualquer diferença. Tem que aceitar isso, tem que aceitar tudo que for. O que você pode fazer? Se você reprimir o ódio – e a sua repugnância irá reprimi-lo – então, imediatamente, o amor será reprimido. Assim, você pode se tornar, pelo menos na superfície, menos rancoroso, mas então, você será menos amoroso também. O custo disso é grande e não vale a pena.
A coisa verdadeira é permitir o amor e aceitar o ódio também. Se você aceitá-lo, logo verá que ele estará desaparecendo e a mesma energia está se voltando para o amor. Um dia ele desaparece, mas ele não pode ser reprimido. Ele desaparece através da aceitação – e então uma qualidade totalmente nova de amor surge, não corrompida pelo ódio. Mas tal amor somente é possível se você aceitar isso: amor e ódio. Se você reprimir isso, aquele amor mais profundo nunca será possível. Tal amor mais profundo não conhece ódio algum, mas você nada sabe sobre ele, a mente não consegue saber coisa alguma sobre ele. Ele é algo além da mente. Ele não é da mente.
A mente sempre é dual. Se o amor está ali, o ódio está ali. Se a compaixão está ali, a crueldade também está. Se o compartilhamento está ali, a avareza também está. A mente sempre é dual, e se você quiser ir além da mente, então não faça escolhas a partir dessa dualidade. Não diga, ‘Eu escolherei o amor e não escolherei o ódio.’ Assim, você permanecerá na mente para sempre. Simplesmente aceite ambos. Na aceitação, você trancende. Você vai além de ambos, porque você não fez qualquer escolha a favor disso ou daquilo. Mas eu compreendo – o problema é prático.
Se você ama um homem ou uma mulher, e simultaneamente o ódio surge, o que fazer? Seja franco e verdadeiro, e diga à pessoa que você a ama, mas que também a odeia, porque, a quem mais você iria odiar? Diga, ‘Se você decidir escolher me amar, então você tem que me aceitar em minha dualidade, eu estou em minha mente. Eu ainda não sou um Buda. A não-mente ainda não aconteceu para mim, assim, se você me ama, ame como eu sou. Eu não terei uma face falsa. Se existir ódio, eu o mostrarei a você. Tenha compaixão por mim.’
Nós estamos pedindo coisas impossíveis às pessoas. Nós dizemos a uma mulher, ‘Se você me ama, não pode me odiar jamais. E se você me odeia, nunca poderá me amar.’ Isto é absolutamente absurdo. Se ela o ama, irá odiá-lo também, porque a mente sempre divide. A mente trabalha através de polaridades, de opostos. É exatamente como a eletricidade positiva e negativa. Se você quer eletricidade positiva, terá que ter a eletricidade negativa também. Se você disser, ‘Eu tenho
apenas eletricidade positiva’, então não haverá eletricidade alguma. Ela existe apenas entre os dois polos. A tensão entre os opostos é a sua própria existência.
Se o seu ódio desapareceu completamente, então haverá apenas duas possibilidades: ou você se tornou um Buda e agora você atingiu aquele amor que é uno, indiviso, indivisível, incorrupto, virgem, ou – o que é mais provável – o seu amor para com aquela pessoa também desapareceu.
(Osho disse que pelo menos no amor você deveria ser verdadeiro. Nos relacionamentos sociais formais e de trabalho você não pode abrir totalmente o seu coração, não pode ser você mesmo totalmente. Mas, todo o significado do amor é ser capaz de estar com alguém, com quem você pode ser você mesmo totalmente, pode relaxar e não estar de guarda...)
Se com sua mulher você tem que estar de guarda, onde você estará sem vigilância? Onde você estará de férias? Você estará constantemente tenso e não haverá domingos em sua vida.
O amor é um domingo.
Cansado – cansado das falsidades, cansado das máscaras, cansado de mostrar faces feias e não verdadeiras às pessoas, e continuamente reprimindo seu ser – a pessoa quer alguém com quem possa ser ela mesma totalmente – relaxada, à vontade, tranqüila. Assim, se você ama uma pessoa, desde o início, nunca seja não verdadeiro. Se o amor desaparecer, é melhor que o relacionamento seja quebrado. Ele tem que ser quebrado – porque não há qualquer sentido em tal relacionamento. Se a sua verdade for aceita, se você for aceito, somente então este é um amor que vale a pena. Então você cresce através dele.
(Osho disse que uma pessoa deve dizer ao seu amado que o aceita totalmente em todos os seus humores passageiros e em suas diferentes faces – as belas e as não tão belas....)
Em um simples momento, a pessoa pode mudar completamente. Ela estava muito alegre e pode se tornar muito triste. Exatamente um momento antes ela estava pronta para morrer e no momento seguinte ela está pronta para matá-lo. Mas a humanidade é assim. Isso traz uma profundidade, traz surpresas e um tempero... Caso contrário, a vida seria muito entediante.
Tudo isso é belo. Tudo isso são notas de uma grande harmonia. E quando você ama uma pessoa, você ama essa harmonia e aceita tudo que compõe essa harmonia. Algumas vezes está chovendo, outras vezes o céu está escuro e cheio de nuvens, e outras vezes as nuvens desaparecem e ele fica repleto da luz solar. Algumas vezes é muito frio e outras vezes é muito quente. E exatamente desse mesmo jeito, o clima humano vai mudando, todas as coisas vão mudando. Quando você ama uma pessoa, você ama todas essas possibilidades. Infinitas são as possibilidades e você ama todos os matizes e tons.
Assim, seja verdadeiro e ajude-a a ser verdadeira. Então o amor se torna um crescimento. Caso contrário. O amor pode se tornar uma coisa muito venenosa. Pelo menos, não corrompa o amor. E lembre-se, ele não é corrompido pelo ódio. Ele é corrompido pela falsidade. Ele não é corrompido pela raiva, nunca. Mas ele é destruído por uma pessoa não autêntica, por uma falsa face.
O amor somente é possível quando existe a liberdade de você ser você mesmo, sem qualquer vigilância, sem qualquer restrição. Você simplesmente está fluindo. O que você pode fazer? Quando você está rancoroso, você está rancoroso. Quando as nuvens estão no céu e o sol está brilhando, o que você pode fazer? E se a outra pessoa compreende e ama você, ela aceitará, ela o ajudará a sair das nuvens – porque ela sabe que isto é apenas um clima que vai e vem – Estes são apenas humores, são fases passageiras, e por trás dessas fases passageiras está a realidade, o espírito da pessoa, a alma.
Quando você aceita todas essas fases, logo os vislumbres da alma verdadeira começam a acontecer para você. Continue meditando e faça de seu amor uma meditação também.
OSHO – A Rose is a Rose is a Rose - Cap. 21
Tradução: Sw. Bodhi Champak
Copyright © 2006 OSHO INTERNATIONAL FOUNDATION, Suiça.
Todos os direitos reservados
Instituto Osho - Caixa Postal 450 - 36001-970 - Juiz de Fora (MG)
Tel: (32) 3232-4635 - E-mail: oshoinstituto@uol.com.br
(Um sannyasin faz uma pergunta ao Osho a respeito de seu relacionamento, o qual está gerando algum ódio e agressão de ambos os lados.)
Mm, isso é natural. Quando você permite que o amor venha à tona, o ódio também vem. É por isso que muitas pessoas reprimem seu amor – porque lhes foi ensinado a reprimir o ódio e ambos são aspectos da mesma energia. Eles não são dois; eles são um. Assim, quando o amor vem à tona, o ódio também vem, e se você reprimir o ódio, o amor também será reprimido simultaneamente.
Se você compreender isso, não irá pensar em termos de querer ou não querer. Isso é um fato. O seu querer ou não querer não fará qualquer diferença. Tem que aceitar isso, tem que aceitar tudo que for. O que você pode fazer? Se você reprimir o ódio – e a sua repugnância irá reprimi-lo – então, imediatamente, o amor será reprimido. Assim, você pode se tornar, pelo menos na superfície, menos rancoroso, mas então, você será menos amoroso também. O custo disso é grande e não vale a pena.
A coisa verdadeira é permitir o amor e aceitar o ódio também. Se você aceitá-lo, logo verá que ele estará desaparecendo e a mesma energia está se voltando para o amor. Um dia ele desaparece, mas ele não pode ser reprimido. Ele desaparece através da aceitação – e então uma qualidade totalmente nova de amor surge, não corrompida pelo ódio. Mas tal amor somente é possível se você aceitar isso: amor e ódio. Se você reprimir isso, aquele amor mais profundo nunca será possível. Tal amor mais profundo não conhece ódio algum, mas você nada sabe sobre ele, a mente não consegue saber coisa alguma sobre ele. Ele é algo além da mente. Ele não é da mente.
A mente sempre é dual. Se o amor está ali, o ódio está ali. Se a compaixão está ali, a crueldade também está. Se o compartilhamento está ali, a avareza também está. A mente sempre é dual, e se você quiser ir além da mente, então não faça escolhas a partir dessa dualidade. Não diga, ‘Eu escolherei o amor e não escolherei o ódio.’ Assim, você permanecerá na mente para sempre. Simplesmente aceite ambos. Na aceitação, você trancende. Você vai além de ambos, porque você não fez qualquer escolha a favor disso ou daquilo. Mas eu compreendo – o problema é prático.
Se você ama um homem ou uma mulher, e simultaneamente o ódio surge, o que fazer? Seja franco e verdadeiro, e diga à pessoa que você a ama, mas que também a odeia, porque, a quem mais você iria odiar? Diga, ‘Se você decidir escolher me amar, então você tem que me aceitar em minha dualidade, eu estou em minha mente. Eu ainda não sou um Buda. A não-mente ainda não aconteceu para mim, assim, se você me ama, ame como eu sou. Eu não terei uma face falsa. Se existir ódio, eu o mostrarei a você. Tenha compaixão por mim.’
Nós estamos pedindo coisas impossíveis às pessoas. Nós dizemos a uma mulher, ‘Se você me ama, não pode me odiar jamais. E se você me odeia, nunca poderá me amar.’ Isto é absolutamente absurdo. Se ela o ama, irá odiá-lo também, porque a mente sempre divide. A mente trabalha através de polaridades, de opostos. É exatamente como a eletricidade positiva e negativa. Se você quer eletricidade positiva, terá que ter a eletricidade negativa também. Se você disser, ‘Eu tenho
apenas eletricidade positiva’, então não haverá eletricidade alguma. Ela existe apenas entre os dois polos. A tensão entre os opostos é a sua própria existência.
Se o seu ódio desapareceu completamente, então haverá apenas duas possibilidades: ou você se tornou um Buda e agora você atingiu aquele amor que é uno, indiviso, indivisível, incorrupto, virgem, ou – o que é mais provável – o seu amor para com aquela pessoa também desapareceu.
(Osho disse que pelo menos no amor você deveria ser verdadeiro. Nos relacionamentos sociais formais e de trabalho você não pode abrir totalmente o seu coração, não pode ser você mesmo totalmente. Mas, todo o significado do amor é ser capaz de estar com alguém, com quem você pode ser você mesmo totalmente, pode relaxar e não estar de guarda...)
Se com sua mulher você tem que estar de guarda, onde você estará sem vigilância? Onde você estará de férias? Você estará constantemente tenso e não haverá domingos em sua vida.
O amor é um domingo.
Cansado – cansado das falsidades, cansado das máscaras, cansado de mostrar faces feias e não verdadeiras às pessoas, e continuamente reprimindo seu ser – a pessoa quer alguém com quem possa ser ela mesma totalmente – relaxada, à vontade, tranqüila. Assim, se você ama uma pessoa, desde o início, nunca seja não verdadeiro. Se o amor desaparecer, é melhor que o relacionamento seja quebrado. Ele tem que ser quebrado – porque não há qualquer sentido em tal relacionamento. Se a sua verdade for aceita, se você for aceito, somente então este é um amor que vale a pena. Então você cresce através dele.
(Osho disse que uma pessoa deve dizer ao seu amado que o aceita totalmente em todos os seus humores passageiros e em suas diferentes faces – as belas e as não tão belas....)
Em um simples momento, a pessoa pode mudar completamente. Ela estava muito alegre e pode se tornar muito triste. Exatamente um momento antes ela estava pronta para morrer e no momento seguinte ela está pronta para matá-lo. Mas a humanidade é assim. Isso traz uma profundidade, traz surpresas e um tempero... Caso contrário, a vida seria muito entediante.
Tudo isso é belo. Tudo isso são notas de uma grande harmonia. E quando você ama uma pessoa, você ama essa harmonia e aceita tudo que compõe essa harmonia. Algumas vezes está chovendo, outras vezes o céu está escuro e cheio de nuvens, e outras vezes as nuvens desaparecem e ele fica repleto da luz solar. Algumas vezes é muito frio e outras vezes é muito quente. E exatamente desse mesmo jeito, o clima humano vai mudando, todas as coisas vão mudando. Quando você ama uma pessoa, você ama todas essas possibilidades. Infinitas são as possibilidades e você ama todos os matizes e tons.
Assim, seja verdadeiro e ajude-a a ser verdadeira. Então o amor se torna um crescimento. Caso contrário. O amor pode se tornar uma coisa muito venenosa. Pelo menos, não corrompa o amor. E lembre-se, ele não é corrompido pelo ódio. Ele é corrompido pela falsidade. Ele não é corrompido pela raiva, nunca. Mas ele é destruído por uma pessoa não autêntica, por uma falsa face.
O amor somente é possível quando existe a liberdade de você ser você mesmo, sem qualquer vigilância, sem qualquer restrição. Você simplesmente está fluindo. O que você pode fazer? Quando você está rancoroso, você está rancoroso. Quando as nuvens estão no céu e o sol está brilhando, o que você pode fazer? E se a outra pessoa compreende e ama você, ela aceitará, ela o ajudará a sair das nuvens – porque ela sabe que isto é apenas um clima que vai e vem – Estes são apenas humores, são fases passageiras, e por trás dessas fases passageiras está a realidade, o espírito da pessoa, a alma.
Quando você aceita todas essas fases, logo os vislumbres da alma verdadeira começam a acontecer para você. Continue meditando e faça de seu amor uma meditação também.
OSHO – A Rose is a Rose is a Rose - Cap. 21
Tradução: Sw. Bodhi Champak
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